Instituto Dom Fernando Gomes conquista 2º e 5º lugar na Feira Estadual de Ciências, Tecnologia e Artes de Sergipe
O evento reuniu estudantes da Educação Básica de todo o estado, totalizando mais de 140 projetos
A Feira Estadual de Ciências, Tecnologia e Artes de Sergipe (Cienart) reúne anualmente estudantes do Ensino Médio de todo o estado, totalizando mais de 140 projetos expostos na Universidade Federal de Sergipe (UFS). Este ano, o Instituto Dom Fernando Gomes esteve presente com dois projetos realizados pelas turmas dos 2ª anos A e C do Ensino Médio.
Com o projeto “Xô Mosquito”, orientado pelas professoras Darcylaine Martins e Heloisa Pereira, os alunos do 2º ano C conquistaram o 2º lugar da Feira de Ciências com a produção de um mata mosquito e um repelente a partir de ervas medicinais com o objetivo de ajudar a comunidade local a partir da prevenção às arboviroses. “O projeto foi desenvolvido dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, onde eu desafiei os meninos a procurar um problema da comunidade que eles pudessem resolver com práticas sustentáveis”, explicou a professora Darcylaine.
Enquanto o repelente foi desenvolvido com conhecimentos da etnobotânica e a sabedoria popular, a professora Heloisa explica que o protótipo do mata mosquito possui um sistema de captura dos insetos com ventoinha, feito inteiramente em sala de aula. “Nós fizemos a montagem do nosso projeto, que é um protótipo para captura de mosquitos onde nós utilizamos materiais recicláveis e um pouco de eletrônica no desenvolvimento”, contou.
Já os alunos do 2º ano A, com o projeto “Etnobotânica”, orientado pela professora Maria Isabel, desenvolveram um descongestionante nasal e conquistaram o 5º lugar na CIENART. “O projeto baseia-se na criação de um descongestionante nasal utilizando ervas medicinais, principalmente o manjericão e o alecrim. Nessa ideia, eles trabalharam observando os efeitos da poluição no sistema respiratório e, como consequência, criando um produto que minimiza esses efeitos”, explicou a professora.
Para a professora Darcylaine Martins, participar de eventos como este reitera a importância da ciência para além do contexto escolar e estimula o interesse pelas ciências da natureza. “É importante participar desses projetos além dos muros da escola para dar visibilidade à ciência, a importância que a ciência tem na nossa comunidade e, principalmente, fazer com que esses alunos se interessem mais por ciências da natureza”, finalizou.
(Texto: Mayze Barreto)